08/06/2021 - Autor: Equipe Porankatu
Para um aventureiro hábil, pode parecer que não combina muito a junção de diversão e medo na mesma sentença. Mas, acredite: para a grande parte da humanidade, o medo é um grande obstáculo na hora de se permitir aventurar-se e divertir-se.
Quem aí conhece alguém que morre de medo de avião? Algumas pessoas têm até pânico, mas não deixam isso impedir seus planos e viagens. Outros, no entanto, não conseguem superar o medo e com isso, perdem grandes oportunidades de conhecer diversos lugares, culturas e experiências mais distantes, aonde chegar de veículo terrestre não é possível.
O medo pode ter várias motivações e intensidades. Em muitos casos, ter medo é bom. Em grau leve, ajuda-nos a controlar a empolgação, a adrenalina e nos leva sempre a tomar mais cuidado ao planejar e executar alguma atividade de maior risco. A questão é distinguir precaução do medo que paralisa.
É muito importante saber a relação entre as palavras “medo e diversão”, antes de sair se aventurando por aí.
O medo, geralmente, se embasa em vertentes diferentes. Nessa parte do artigo vamos tratar quais são as principais causas de medos que atrapalham na hora da diversão.
Medo de altura, medo de água, medo de animais, medo de acidentes, medo de escuro… Existem muitos tipos e graus de medos, que variam de pessoa para pessoa. Quando chega ao campo da diversão, o medo pode ser fator impeditivo para você vivenciar experiências incríveis em passeios e viagens pelo fato de você não conseguir superar seus temores.
Claro que dificilmente você irá superar seu medo enraizado simplesmente porque a oportunidade é valiosa e talvez única. Antes fosse simples assim. Mas talvez, sejam nessas horas que podemos reunir forças muito além de nossa capacidade e experimentar algo extraordinário, deixando nossos temores de lado. Se estiver acompanhado por outras pessoas, peça a elas que tenham paciência e não o pressionem. Avalie todos os riscos claramente, observe de vários ângulos, tire todas as dúvidas e se estimule a tentar, se é isso que quer. Muitas pessoas não terão essa oportunidade duas vezes e podem se arrepender de ter perdido a chance.
Indo além dos medos pessoais de cada um, existem medos mais amplos, relacionados à segurança. “Será que o destino que escolhi é seguro?”; “Será que é seguro para andar à noite?”; “Será seguro para uma mulher sozinha?”; “Será que é seguro descer nesse equipamento?”…
A segurança permeia tudo que buscamos fazer e, muitas vezes, é ignorada. Privar-se por paranoia seria desperdício de oportunidades, mas é necessário informar-se bem se, de fato, a atividade ou destino são seguros e se exigem algumas precauções.
Muitas vezes, pode até não ser tão seguro ao ponto de deixar a bolsa sobre a mesa na calçada e ir ao banheiro, sem se preocupar com o fato de alguém roubá-la. Mesmo que seja seguro a esse ponto, não tem porque contar com a sorte. O ditado que não envelhece é “o seguro morreu de velho”. Muitas vezes, com pequenos cuidados já se garante uma segurança mínima necessária e pode-se aproveitar plenamente sua atividade ou região.
A segunda maior causa da relação entre diversão e medo pode se resumir ao comportamento humano. Não é nenhuma novidade que certos grupos sociais sofrem preconceitos severos, que vão desde agressão verbal e desrespeito, à violência e ao risco de vida. Esse é um dos fatores que levaram alguns nichos de mercado a começarem a se especializar em atender exclusivamente a públicos alvos: àqueles que pertencem a grupos sob risco de sofrerem preconceito na hora de realizar alguma diversão. Ser rejeitado por ser negro, gay, trans, deficiente ou qualquer característica que, por ventura, o enquadre fora dos padrões tidos como “normais” por parte da sociedade. Se você nunca ouviu histórias sobre turistas negros que foram impedidos de se hospedar simplesmente por serem negros, ou de casais homoafetivos que foram “convidados” a se retirar do recinto, saiba que isso, infelizmente, acontece com certa frequência.
O medo dessa humilhação ou de coisa pior acontecer chega a impedir que muitos turistas em potencial se aventurem em certas atividades ou regiões. Isso é o resultado triste de um comportamento social vergonhoso, que impacta negativamente para a economia local.
Com certeza alguma vez na vida você já sentiu aquele friozinho na barriga na hora em que pensou naquela super viagem que está marcada e para a qual faltam poucos dias, não é mesmo? Nesses momentos, comumente a empolgação fala mais alto que a razão. Dessa forma, esquecemo-nos de nos preocupar com alguns aspectos que envolvem a segurança e o bem-estar de cada integrante da viagem ou da aventura. A partir dessa informação, podemos notar que existe uma linha muito tênue que separa a diversão e medo.
Para que você consiga seguir seu percurso em paz, principalmente após os medos elencados acima, daremos algumas dicas de como equilibrar diversão e medo para que você tenha um dia ou uma viagem especial e sem problemas.
E aí, existe algum medo ou circunstância de que nos esquecemos de citar no texto? Se você tiver algo a complementar ou queira dar mais alguma dica, ou relatar alguma experiência com esse tema, conte pra gente nos nossos canais de comunicação! Vamos adorar saber! Compartilhando suas histórias, você é capaz de ajudar outras pessoas que precisam de dicas.
Bora superar nossos medos e criar momentos únicos e inesquecíveis?